ZONISAMIDA COMO TERAPIA ADJUVANTE AO TRATAMENTO DA DOENÇA DE PARKINSON

Estudos Científicos
08/abr/2016


O objetivo deste estudo, conduzido Murata et al. (2007), foi avaliar a eficácia, segurança e tolerabilidade de diferentes doses da zonisamida como tratamento adjuvante da doença de Parkinson. O estudo foi randomizado, multicêntrico, duplo-cego, paralelo e placebo-controlado.

Pacientes portadores da doença de Parkinson que apresentavam resposta insuficiente com levodopa receberam tratamento com placebo, durante 2 semanas e então 12 semanas, com diferentes doses de zonisamida ou placebo, adicionalmente ao tratamento com levodopa seguido por duas semanas com redução da dose do fármaco. De acordo com os resultados, houve melhora significativa em relação às avaliações do end point primário paras as doses de 25 e 50 mg ao dia vs. placebo. A duração do tempo de “desligamento/ausência” foi significativamente reduzida após as doses de 50 e 100 mg ao dia vs. placebo. A discinesia não foi aumentada nos grupos que receberam zonisamida. A incidência de efeitos adversos foi similar em todos os grupos, porém mais alta no grupo que recebeu a zonisamida 100 mg ao dia.



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