Alterações Oculares em Cães
Uso de Antioxidantes
Os cães, assim como os humanos, sofrem alterações oculares com o envelhecimento. A degeneração da retina e o cristalino turvo (esclerose nuclear) são formas comuns de problemas oculares que resultam em um declínio da função visual em cães.
Uma lente saudável ou clara é outro fator importante na função visual geral em um animal. O desenvolvimento do cristalino turvo em cães idosos, denominado esclerose nuclear, ocorre com o processo de envelhecimento.
O cristalino turvo de cães mais velhos é facilmente visível a olho nu como uma aparência turva ou azulada observada dentro do espaço da pupila e muitas vezes é vista pelos tutores como suspeita de formação de catarata. A esclerose nuclear foi a segunda condição mais comumente diagnosticada registrada para cães geriátricos com mais de 10 anos de idade em um estudo de 2011 conduzido por uma rede privada de hospitais para animais de estimação dos EUA.
Na oftalmologia veterinária, geralmente não se acredita que a
esclerose nuclear afete significativamente a visão em cães, exceto em casos
incomumente densos ou avançados. No entanto, a distinção clínica entre
esclerose nuclear avançada e catarata senil nuclear precoce em cães é muitas
vezes indistinta.
Diagnóstico
Antioxidante
A literatura para a saúde ocular humana mostrou extensivamente que a luteína dietética, zeaxantina e ß-caroteno, e outros antioxidantes importantes, como vitaminas C e E, estão inversamente associados a riscos de doenças oculares, como degeneração macular relacionada à idade e catarata.
Estudo Comprova
Resultados
ü Para as amplitudes da onda b, todas as respostas foram
aumentadas de forma semelhante, com melhorias significativas nas respostas para
a estimulação escotópica de alta intensidade de luz ( P <
0,05), e para cone de flash único fotópico e cintilação de 30 Hz ( P <
0,01 para ambos);
ü A mudança no erro refrativo foi significativamente
menor no grupo de tratamento em comparação com a do grupo controle durante o
estudo de 6 meses ( P< 0,05);
ü Comparado com o grupo controle, o grupo suplementado
com antioxidantes mostrou melhora em graus variados para a função da retina e
declínio significativamente menor no erro refrativo;
ü Os cães, como os humanos, sofrem declínio funcional da
retina e do cristalino com a idade. Mostramos que os antioxidantes podem ter
efeitos significativos na função da retina, conforme medido pelo ERG, e no
retardo da deficiência visual, conforme medido pelo autorrefrator.
Conclusão
A suplementação antioxidante, como demonstrado, pode ser benéfica e eficaz na preservação e melhoria a longo prazo de várias funções do olho canino.
Referências bibliográficas
EKESTEN, B.; KOMÁROMY, A. M.; OFRI, R.; PETERSEN-JONES, S. M. et al. Guidelines for clinical electroretinography in the dog: 2012 update. Doc Ophthalmol, 127, n. 2, p. 79-87, Oct 2013.
WANG, W.; HERNANDEZ, J.; MOORE,
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changes in dogs. Journal of nutritional
science, 5, p. e18-e18, 2016.
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