Um estudo conduzido por Saad et al. (2015) avaliou a eficácia da
suplementação de zinco na epilepsia intratável em crianças. Um total de 45
crianças com idade entre 3 e 12 anos, diagnosticadas com epilepsia idiopática
intratável foram randomizadas em dois grupos, os quais receberam a
suplementação de zinco (1mg/kg) diariamente ou placebo durante 6 meses. Os pais
responderam um questionário detalhado com as características das convulsões,
frequência e duração das crises, internações hospitalares anteriores e
ocorrência do estado de mal epiléptico (EME). A frequência dos episódios
convulsivos foi comparada entre os dois grupos. A suplementação de zinco
resultou numa redução significativa de 31% na frequência dos episódios em
relação ao grupo placebo. Os pesquisadores concluíram que a suplementação de
zinco é uma opção no tratamento da epilepsia intratável.