Sim, as farmácias podem e devem estar nas redes sociais

Abrir seu próprio negócio não é fácil. Só você sabe as dificuldades que é empreender no setor magistral. Lidar com funcionários, produtos, impostos, clientes, fornecedores, além dos altos e baixos do mercado, não é para qualquer um. E talvez uma das maiores dúvidas para o empresário é saber onde investir!

 

Se reinventar é uma necessidade que o mercado sempre nos cobra, afinal, os clientes estão cada vez mais “exigentes”. Exigências estas, por exemplo, de se comunicar mais facilmente com as empresas onde adquirem produtos ou serviços. Sua farmácia talvez já receba prescrições por e-mail, ou até mesmo WhatsApp! Se adaptar na comunicação com o cliente para que ele chegue com mais praticidade até você é atender às atuais exigências.

Atualmente 78% dos internautas pesquisam no Google antes de efetuar uma compra. Ou seja, estar bem inserido no ambiente digital entra como uma alta exigência do consumidor.

É totalmente gratuito! Você pode mostrar sua farmácia para novas pessoas, fidelizar clientes antigos, mostrar conteúdos relacionados à sua marca, realizar promoções, criar formas de se comunicar com o consumidor, aumentar as vendas e muito mais. É simples, moderno e atende a várias exigências do mercado atual. Em poucos cliques você cria uma página ou perfil em qualquer rede social. Porém não se esqueça: é aí que mora o perigo.

Logo podem aparecer problemas que te desanimem: poucas interações/seguidores, pouca verba para impulsionar os conteúdos, falta de conhecimento do ambiente online e (a famosa) falta de tempo para gerenciar ou criar novos conteúdos.

Vamos ser sinceros: todos nós queremos muitas curtidas e comentários em nossas publicações, sejam nas páginas das nossas empresas, ou em nossos perfis pessoais. A rede social é feita para isso, para haver interatividade entre pessoas. Porém, os problemas citados acima podem desanimar nossa missão de se posicionar no ambiente online. Não desista!

Tão importante quanto criar as redes sociais da sua farmácia é saber com quem você quer conversar. Não apenas os dados demográficos (idade, cidade, gostos, práticas de compras etc), mas também o comportamento deste público. Em quais redes sociais eles estão? O que fazem nas redes? O que compartilham, curtem, assistem? Qual a relação com sua marca? Esse início é um trabalho mais minucioso, de talvez visitar perfis de pessoas que seguem sua página.

A partir disso, você irá criar um perfil comum de pessoas que seguem sua empresa nas redes sociais. Logo, poderá desenvolver conteúdo e ações que envolvam melhor o seu consumidor. Não tenha o foco apenas em vender mais, isso vai afastar as pessoas. Seja interativo, crie promoções, atividades, ações comunitárias, conteúdos relevantes. Mas não saia criando centenas de ações sem antes conhecer o perfil do seu cliente, pois isso vai trazer melhores resultados, e também vai te ajudar a não sentir que está jogando tempo e dinheiro fora.

Por exemplo: se você identifica que muitos dos seus clientes adoram zumba, pode talvez criar uma aula de zumba grátis para a comunidade em um dia específico. Ou se descobre que vários dos clientes amam ciclismo, talvez possa fazer uma promoção sorteando uma bicicleta. Sim, precisa buscar fazer o que não é óbvio, às vezes não ligado diretamente ao seu produto.

A partir destes pequenos atos, você vai começar a criar engajamento dos seus clientes e, logo, aumentar os resultados das redes sociais. Com baixos custos (presentes, aulas, mídia paga) e um bom planejamento, você terá um investimento que te trará reconhecimento! Isso é mais valioso hoje em dia do que a própria venda. Pois um cliente que confia em sua marca não só vai comprar mais de você, mas também vai indicar sua empresa, falar bem para amigos, participar de atividades ou ações que você sugerir, vai se filiar a você.