Estudo conduzido por Mao et al. (2015) avaliou os efeitos terapêuticos da R. rosea em comparação com a sertralina e tabulou os efeitos adversos das duas terapias. O estudo clínico foi realizado em 57 pacientes que foram randomizados por 12 semanas para receberem a seguinte posologia: R. rosea, sertralina e placebo. As avaliações dos sintomas depressivos foram: Hamilton Depression Rating (HAM-D), Beck Depression Inventory (BDI) e Clinical Global Impression Change (CGI/C).
O declínio nos escores do HAM-D foi maior no grupo sertralina quando comparado com o grupo placebo e Rhodiola. A eficácia clínica foi observada no grupo Rhodiola e sertralina em comparação com o placebo. Mais pacientes do grupo sertralina reportaram efeitos adversos (63,2%) quando comparado com Rhodiola (30%) e placebo (16,7%) (p=0,012).
A R. rosea produziu menos efeitos antidepressivos vs. sertralina e também resultou em menos efeitos adversos e foi melhor tolerado. Esses efeitos sugerem que a R. rosea possa ser utilizada em indivíduos com depressão leve à moderada devido aos poucos efeitos adversos.