Um estudo conduzido por Bull et al. (2015) teve como objetivo utilizar o ramipril, um inibidor
de enzimas conversoras de angiotensina (IECA), para melhorar a massa
ventricular esquerda (MVE) remodelando-a, e por consequência gerando resultados
benéficos para insuficiência cardíaca e doenças cardíacas hipertensivas. Para a
realização desse estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, controlado por
placebo 100 pacientes com estenose aórtica (EA) assintomática (de grau moderado
a grave) foram divididos randomicamente para receber ramipril 10 mg/dia ou
placebo em um período de 1 ano. Esses pacientes também foram submetidos à
ressonância magnética cardíaca, ecocardiograma e teste ergométrico no mês
inicial, no 6° e no 12° mês. Os resultados desse estudo mostraram que o grupo
ramipril teve uma modesta, porém progressiva redução da MVE em relação ao grupo
placebo. Além disso, o grupo ramipril preservou a velocidade sistolítica como
foi analisado pela nova técnica ecocardiográfica Tissue Doppler Imaging (TDI), e apresentou menor taxa de progressão
de EA, em comparação ao grupo placebo. Com base nos resultados obtidos, os
pesquisadores concluíram que o ramipril levou a redução progressiva da MVE em
relação ao grupo placebo, à melhora fisiológica do miocárdio e à menor taxa de
progressão de EA nos pacientes com a doença.
Ramipril para o Tratamento de Estenose Aórtica
Administrar
1 cápsula ao dia ou conforme orientação médica.