Radiação Solar e Envelhecimento Cutâneo

Estudos Científicos
26/set/2023

Exposição à Radiação Promove a Formação de Proteínas Carboniladas


Efeitos do Envelhecimento Extrínseco na Derme

Efeitos da Radiação Solar nas Fibras de Colágeno e Elastina

A pele é composta de três camadas principais: a epiderme, a derme e o tecido subcutâneo. Cada camada possui características e funções específicas.

O envelhecimento da pele participa das alterações evolutivas que ocorrem em diversos setores do organismo. Podemos considerar dois tipos distintos: envelhecimento intrínseco (verdadeiro ou cronológico) e envelhecimento extrínseco (fotoenvelhecimento).

 

Envelhecimento Intrínseco e Extrínseco

O envelhecimento intrínseco é decorrente das mudanças naturais do organismo causado com o passar dos anos, sem a interferência de agentes externos.

 

O envelhecimento extrínseco ou actínico é causado por fatores externos como poluição, sol, temperatura ambiente, gravidade e outros. Dentre estes fatores podemos destacar o fotoenvelhecimento decorrente do efeito da radiação ultravioleta do sol (UVA, UVB e UVC), a qual é responsável por danos estruturais na pele que alteram a sua pigmentação, provocando manchas, enrugamento ocasionado por danos nas fibras de colágeno e elastina; além de estimular a formação de radicais livres reativos que danificam a estrutura celular.


A radiação solar pode ocasionar a formação de proteínas carboniladas, ou seja, fibras de colágeno e elastina alteradas que acabam por acelerar os efeitos do envelhecimento extrínseco.


Efeitos do Envelhecimento na Derme

Ø  Os indivíduos com 65 anos de idade ou mais demonstram uma perda de aproximadamente 20% da espessura da derme;

Ø  A derme envelhecida é relativamente acelular e avascular;

Ø  A derme envelhecida caracteriza-se por alterações na produção de colágeno e desenvolvimento de fibras elásticas fragmentadas;

Ø  A derme exposta à luz ultravioleta também demonstra desorganização das fibrilas colágenas e acumulação de material contendo elastina anormal.


Estudo Demonstra

Um estudo conduzido por Yamawaki et al. (2021) teve como objetivo avaliar a eficácia dos carotenoides, tais como os análogos da astaxantina, para a prevenção da formação das proteínas carboniladas e também para melhorar a função dos fibroblastos.


Resultados

De acordo com os resultados, o uso de derivados de carotenoides suprimi a formação intracelular de proteínas carboniladas, regula positivamente a expressão das MMP-1 e melhora a formação das fibras de colágeno e elastina.


Conclusão

O estudo concluiu que os carotenoides podem agir na melhora da síntese das fibras de colágeno e elastina, através da proteção contra a formação das proteínas carboniladas. Há também diminuição dos marcadores inflamatórios.


Referências bibliográficas

YAMAWAKI, Y. et al. Xanthophyll Carotenoids Reduce the Dysfunction of Dermal Fibroblasts to Reconstruct the Dermal Matrix Damaged by Carbonylated Proteins. J Oleo Sci. 2021;70(5):647-655. doi: 10.5650/jos.ess20193.

 

 



 

Autor(a)

Equipe Técnica Consulfarma
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