Polypodium leucotomos Auxilia na Proteção da Pele contra os Efeitos da Luz
Visível
Retarda o Aparecimento da Hiperpigmentação Persistente
A luz visível ou espectro visível é a região do espectro captada pela visão humana, sendo a radiação não ionizante de comprimento de onda de 400 a 700 nm. Está localizada entre a radiação ultravioleta e o infravermelho e corresponde a cerca de 44% do total de energia emitida pelo sol. Uma cor é associada a cada frequência de seu espectro, do violeta, de maior frequência e energia, passando pelo azul, verde, amarelo, alaranjado e, por fim, vermelho.
A luz visível possui alto poder de penetração na pele, atingindo as camadas mais profundas da derme e as camadas subcutâneas. Estudos associam a ação da luz visível, próximo a 434 nm, com as radiações UV (UVB e UVA) na indução da formação de câncer de pele melanoma e não melanoma. Acredita-se que o dano oxidativo não ocorra pela absorção da radiação pelo DNA, mas pela geração de fotossensibilizantes geradores de espécies reativas de oxigênio (EROs) e produtos genotóxicos.
A luz visível tem apresentado, ainda, diversos efeitos sobre a pele, como eritema, fotodermatoses, pigmentação e geração de radicais livres, além de indução de danos ao DNA por processos indiretos.
O extrato de Polypodium leucotomos é um dos suplementos orais mais comumente utilizados para a fotoproteção sistêmica.
Em indivíduos saudáveis, a administração oral de P. leucotomos durante 2 dias foi suficiente para proteger a pele contra a exposição UV artificial.
Um estudo publicado no periódico internacional Journal of Drugs in Dermatology avaliou se a suplementação com P. leucotomos protege a pele contra os efeitos da luz visível.
P. leucotomos Protege a Pele contra os Efeitos Causados pela Luz Visível
Resultados:
Ø
Todos os indivíduos apresentaram pigmentação da
pele, hiperpigmentação persistente e bronzeamento tardio, tanto antes quanto
após o tratamento com Polypdoium;
Ø
Para doses mais elevadas de luz azul (480 J/cm2),
as avaliações espectroscópicas demonstraram uma diminuição estatisticamente
significativa na hiperpigmentação persistente e retardo do bronzeamente pós
tratamento com Polypodium;
Ø
Também foram observadas redução significativa da
COX-2 e diminuição dos marcadores do dano cutâneo após a suplementação com Polypdoium;
Ø
Houve diminuição, porém não significativa dos
escores do IGA.
Conclusão:
Dados espectroscópicos e imunohistoquímicos indicam que o Polypodium pode ser usado como adjuvante
na fotoproteção contra os danos causadas pela luz visível.
Referências:
MOHAMMAD, TF. et al. Oral Polypodium Leucotomos Extract and Its Impact on Visible Light-Induced Pigmentation in Human Subjects. J Drugs Dermatol. 2019 Dec 1;18(12):1198-1203.
Nossa equipe quer muito dividir conhecimento com você, por isso postaremos por aqui assuntos relevantes para compartilhar tudo aquilo que é relevante para o mercado magistral. Aproveite!