Bom dia meus Amigos!
Hoje trago um recente reporte de caso sobre o termo hipoalergênico.
Quando o assunto é produtos cosméticos e pele sensível, o óbvio ainda precisa
ser lembrado, então vamos lá:
1. ??????????????????ê????????
escrito no rótulo do produto: significa que o cosmético foi testado em
voluntários com pele normal e foi avaliado se o produto causa irritação
primária, acumulada, sensibilização ou fotoalergia.
2. ??????????
????????í????????
indicada no rótulo: significa que o cosmético foi testado em voluntários com
peles sensíveis (é feita uma triagem para que isso aconteça). Voluntários com
peles normais são excluídos do painel. Depois é feita a avaliação de irritação
e sensibilização.
Fica claro que o termo hipoalergênico não deve ser usado em pessoas com pele
sensível pelo simples motivo de que antes de ser lançado, o mesmo não foi
avaliado pra esse tipo de pele.
Por isso produtos como esse citado no estudo, que tem propilenoglicol, um
ingrediente que ficou conhecido como alérgeno do ano de 2018 não deve ser usado
em pessoas com pele sensível. Um ponto de atenção aqui, antes que me
crucifiquem por citar o propilenoglicol. O propileno não é irritante, portanto
pode ser usado peles normais, mas não em peles sensíveis e atópicas.
Grande abraço a todos e foca minha dica de leitura rápida de hoje.
Lucas Portilho
Farmacêutico e Especialista em Cosmetologia. Mestre em Ciências Médicas pela Unicamp. Diretor das pós-graduações do Instituto de Cosmetologia e Ciências da Pele, Hi Nutrition Educacional e Departamento de Desenvolvimento de Formulações do Instituto de Cosmetologia. Diretor da Consulfarma Assessoria. Atuou como Coordenador de Desenvolvimento de produtos na Natura Cosméticos e como gerente de P&D na AdaTina Cosméticos. Possui 20 anos de experiência na área farmacêutica e cosmética. Professor e Coordenador dos cursos de pós Graduação com MBA do Instituto de Cosmetologia.
Coordena Cursos Internacionais em Desenvolvimento de Cosméticos na Itália, França e Espanha. Atua em desenvolvimento de formulações para mercado Brasileiro, Europeu e América Latina. Atuou em indústria farmacêutica, farmácias magistrais e elaborou diversos projetos de desenvolvimento de linhas de produtos cosméticos nas empresas Consulfarma Assessoria.?Colunista no Prospector.
Coordenador da Comissão de Farmácia de Estética do CRF-SP.
Fundador do Cosmético Seguro.