Extrato de mexilhão é eficaz em desordens de mobilidade em cães

Saiba como o ativo atua no tratamento de pacientes caninos com dificuldades no deslocamento

Perna canaliculus

Propriedades e Benefícios

Os mexilhões Greenshell (GSM; Perna canaliculus) contêm uma variedade de lipídios bioativos; incluindo EPA (ácido eicosapentaenoico), DHA (ácido docosaexaenoico) e ácidos gordos de furano (F-ácidos), esfingolípideos, fitoesteróis, diacilgliceróis, diterpenos, sesquiterpenos e saponinas, juntamente com antioxidantes, como carotenoides, xantofilas e antocianinas.

A maioria desses compostos provavelmente é biossintetizada em algas marinhas e depois se acumula no marisco que as alimenta (como o GSM). Para alguns desses bioativos (por exemplo, EPA e DHA), há evidências que demonstram eficácia no alívio dos sintomas de artrite e outras doenças inflamatórias, não apenas quando vêm do GSM, mas também quando se originam de outras fontes (EASON; ADAMS; PUDDICK; ROMANAZZI et al., 2018).

Perna canaliculus

O Perna canaliculus tem sido tradicionalmente usado como um tratamento para várias artralgias em humanos e animais; no entanto, os relatórios de pesquisa clínica fornecem resultados conflitantes.

Numerosos estudos in vitro relataram atividade anti-inflamatória do mexilhão sob várias condições e também demonstraram proteção do revestimento da mucosa gastrointestinal contra medicamentos, como anti-inflamatórios não esteróides (AINEs).

®     Propõe-se que a atividade anti-inflamatória demonstrada por P. canaliculus seja predominantemente devida à fração lipídica;

®     Proteínas e peptídeos são os maiores componentes da carne do mexilhão, com isolados demonstrando atividade antimicrobiana, anti-inflamatória, antioxidante, bioadesiva e anti-hipertensiva (COULSON; PALACIOS; VITETTA, 2015).

Estudo Comprova

Extrato de Mexilhão é Eficaz em Desordens de Mobilidade

Esse estudo teve como objetivo comparar as percepções dos proprietários de cães sobre os efeitos do sulfato de condroitina ou do extrato do mexilhão com placebo em cães com doença articular degenerativa crônica (DOBENECKER; BEETZ; KIENZLE, 2002).

Resultados:

ü  A avaliação por parte dos donos mostrou melhora nos sintomas “o cão manca” e o “cão demonstra dor”;

ü  A avaliação dos questionários dos médicos veterinários revelou uma correspondência muito boa entre o julgamento de proprietários e especialistas;

ü   Ambos os grupos relataram uma ligeira melhora dos sintomas em relação às médias dos três grupos de tratamento, incluindo o placebo.

Conclusão:

Alguns donos e veterinárias perceberam apenas uma ligeira melhora em ambos os grupos. No entanto, outros donos observaram enormes melhorias nos três grupos. A diferença mais óbvia entre os estudos foi a dose de extrato de mexilhão. Em nosso próprio estudo, 11 mg por kg de GSM/dia foram administrados, mas em outro estudo foi adicionado 0,3% de extrato de mexilhão a uma dieta seca, o que corresponderia a uma ingestão de cerca de 45 mg/kg de peso corporal, se os cães supostamente ingerirem 15 g de matéria seca/kg de peso corporal/dia.

Referências:

DOBENECKER, B.; BEETZ, Y.; KIENZLE, E. A placebo-controlled double-blind study on the effect of nutraceuticals (chondroitin sulfate and mussel extract) in dogs with joint diseases as perceived by their owners. J Nutr, 132, n. 6 Suppl 2, p. 1690s-1691s, Jun 2002.

à Essa tecnologia pode ser encontrada em farmácias de  manipulação.