Duloxetina na Qualidade de Vida em Pacientes com Neuropatia Periférica Dolorosa Induzida por Quimioterapia

Um estudo publicado em Abril de 2013 no renomado JAMA (Jornal da Associação Médica Americana), avaliou o efeito da duloxetina, 60 mg por dia, na neuropatia periférica dolorosa induzida por quimioterapia. O estudo envolveu 231 pacientes com 25 anos ou mais. Estes foram randomizados para receberem duloxetina seguida por placebo ou placebo seguido de duloxetina. Os integrantes apresentavam grau 1 ou superior de neuropatia sensorial de acordo com o Critério Comum de Terminologia para eventos adversos e de 4 em uma escala de 0 a 10, o que representa a média de dor induzida por quimioterapia. O tratamento inicial consistiu tomar uma cápsula diária de 30 mg de duloxetina ou placebo, durante a primeira semana e duas cápsulas de 30 mg de duloxetina ou o placebo, diariamente, durante quatro semanas adicionais.

Os pacientes tratados com duloxetina durante 5 semanas relataram uma redução média de dor. A diferença média observada na pontuação da dor entre duloxetina e placebo foi de 0,73 (IC 95 %, 0,26 - 1,20). Cinquenta e nove por cento das dos pacientes tratados com duloxetina vs. 38 % dos pacientes que receberam placebo relataram diminuição da dor. Entre os pacientes com neuropatia periférica induzida pela quimioterapia dolorosa, o uso de duloxetina em comparação com placebo, durante 5 semanas, resultou em uma maior redução da dor.