O cuidado
com a saúde mental das pessoas tem
sido um foco, uma procura cada vez maior, tanto pela ajuda psicológica quanto por medicamentos que auxiliem nos
tratamentos. A OMS (Organização Mundial da Saúde), por exemplo, mostra que o
Brasil é o país mais ansioso e depressivo da América Latina, e os índices
continuam crescendo. Em números globais, mais de 300 milhões de pessoas sofrem
de depressão ao redor do planeta, dado que representa o atual estado da
população, afinal, nos últimos 10 anos esse número subiu quase 20%, sem contar
casos não diagnosticados.
Com as
mudanças dos costumes sociais e a busca crescente por ajuda, as áreas de estudo
evoluem em conjunto para criar soluções mais eficientes e seguras para a
população. Quando falamos em saúde mental, dois campos ganham destaque. Confira.
A Neurologia é
uma especialidade que estuda as doenças estruturais, ou seja, ao
nível de mutação do material genético, bioquímico ou tecidual, do Sistema
Nervoso Central e do Sistema Nervoso Periférico. Os sinais
e os sintomas que envolvem as doenças neurológicas são variados e podem ocorrer
de formas variadas e de maneira isolada ou combinada. Os sinais e os sintomas
neurológicos incluem: distúrbios da consciência, do comportamento, da atenção,
da memória, retardo do desenvolvimento neuropsicomotor e involução
neuropsicomotora, alterações motoras, dor de cabeça, entre outros.
Por outro
lado, a psiquiatria é a área da medicina que visa a prevenção,
atendimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos diversos transtornos
mentais, caracterizado pelo conjunto de sintomas associados ao sofrimento e
interferência com funções pessoais.
A Doença
de Alzheimer (DA) é uma doença neurológica que apresenta uma crescente
taxa de incidência em pessoas com idade avançada – são mais de 50 mil novos
casos todos os anos. A DA é caracterizada por declínio cognitivo progressivo
acompanhado por sintomas de demência que alteram o humor e o comportamento. O
declínio cognitivo, particularmente a perda episódica de memória que está
associada com aumento de anormalidades sinápticas, é um dos primeiros sintomas
da DA.
Outra doença
neurológica de alta prevalência é a Doença de Parkinson (DP), uma
desordem crônica neurodegenerativa caracterizada pela morte dos neurônios
dopaminérgicos e deficiência de dopamina na substância negra e
estriado, resultando em disfunções motoras irreversíveis como tremores de
repouso, bradicinesia e instabilidade postural. As causas primárias e o
mecanismo da patogênese da DP ainda são desconhecidos. Entretanto, nos últimos
10 anos, ela tem sido relacionada ao estresse oxidativo e inflamação
crônica.
A depressão é
uma das condições psiquiátricas mais frequentes e debilitantes. Tem sido
reportado que aproximadamente 1 em cada 5 adultos apresentam
pelo menos um episódio de depressão durante a vida, sendo as mulheres duas
vezes mais propensas. O Transtorno Depressivo Maior é um
transtorno mental caracterizado por humor baixo, baixa autoestima e perda do
interesse por atividades normalmente prazerosas. Essas alterações costumam ser
duradouras e causar prejuízo no funcionamento social, ocupacional, nos hábitos
alimentares, no sono e na saúde em geral.
Sinal da
depressão crescente no Brasil é o consumo dos remédios “tarja preta”, que
dobrou nos últimos cinco anos. Com mais de 11 milhões de pessoas com depressão
diagnosticada no país, cresce também a automedicação, outro perigo que a
condição traz.
Outra
perturbação psiquiátrica é a esquizofrenia, caracterizada pela
presença de comportamento psicótico (isto é, com dissociação
entre pensamento e realidade) ou amplamente desorganizado, além de marcada
disfunção social. O tempo é de pelo menos 6 meses, sem associação com
transtornos do humor, uso de drogas ou condição médica geral que possa manifestar
sintomas semelhantes. Os indivíduos diagnosticados com esquizofrenia
frequentemente apresentam uma combinação de sintomas positivos (alucinações,
ilusões, comportamento catatônico), negativos (apatia, baixa motivação,
afastamento social), e cognitivos (déficits de memória, dificuldade em integrar
o pensamento, comportamento e sentimentos) que levam a problemas sociais,
ocupacionais e de autocuidado.
Existem
várias técnicas viáveis que podem colaborar para o levantamento de uma hipótese
diagnóstica das doenças neuropsiquiátricas as quais visam
melhorar a saúde mental, um saber fundamental para promoção da saúde, e
otimizar o tratamento dos sintomas clínicos, que é um fator determinante na
qualidade de vida do indivíduo.
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