Yoonet
et al. (2015) realizaram um estudo em
que o objetivo foi avaliar os efeitos da adição de creatina ao tratamento com
escitalopram em mulheres com depressão. O estudo durou 8 semanas e foi
realizado em 34 mulheres, divididas em dois grupos, em que um recebeu o tratamento
de Escitalopram 10 mg/dia com creatina 3 a 5 g/dia e o outro foi medicado com escitalopram
e placebo. Os resultados mostraram que houve uma maior redução dos sintomas
depressivos no grupo que recebeu escitalopram com creatina, além disso, houve
um aumento de N-acetilaspartato e uma melhora das conexões no eixo de alta
comunicação cerebral (“richclub hub”). Assim, concluiu-se que a adição de
creatina ao tratamento com o escitalopram é capaz de aumentar o metabolismo
energético cerebral e sua organização, melhorando a sua eficácia
antidepressiva.