Um
estudo conduzido por Ghaleiha et al.
(2015) teve como objetivo avaliar a eficácia e segurança da pioglitazona
associada à risperidona no tratamento da irritabilidade em pacientes portadores
de autismo. Este estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo contou
com a participação de 44 pacientes ambulatoriais de ambos os sexos com idades
entre 4 e 12 anos com diagnóstico de autismo, com pontuação = 12 na Aberrant Behaviour Checklist-Community (ABC-C), subescala
irritabilidade. Os parâmetros avaliados foram a mudança na escala ABC-C, a
pontuação de irritabilidade e as respostas parciais e completas. Um total de 20
pacientes completaram o estudo em cada grupo. Os níveis de redução da
irritabilidade em relação ao efeito do tempo vs. interação do tratamento foram significativamente maiores para o
grupo que recebeu a medicação em relação ao grupo placebo. Entre as reações
adversas estão a êmese e dores de cabeça. Os resultados deste estudo preliminar
indicam efeitos positivos da associação entre pioglitazona e risperidona na
melhora dos sintomas comportamentais em pacientes autistas.