Ácido
Tranexâmico, Microagulhamento e Melasma
Resultados Mais
Significativos no Gerenciamento dessa Patologia
O melasma é uma hipermelanose comum,
adquirida, simétrica, caracterizada por máculas acastanhadas, mais ou menos
escuras, de contornos irregulares, com limites nítidos, nas áreas fotoexpostas,
especialmente face, fronte, têmporas e, mais raramente, nariz, pálpebras, mento
e membros superiores.
A exposição à radiação ultravioleta,
distúrbios endócrinos e emocionais (estresse) são alguns dos principais fatores
de risco para o desencadeamento do melasma. Ainda não se sabe o mecanismo exato
de como a doença se desenvolve. Múltiplas terapias, tais como: uso de vitaminas
e fitoterápicos, terapias tópicas (hidroquinona e outros despigmentantes) e laserterapia,
têm sido usados com a finalidade de melhorar a sintomatologia do melasma.
Ácido Tranexâmico
O ácido tranexâmico é uma convencional medicação homeostática que tem se tornado nos últimos anos um “padrão ouro” no gerenciamento do melasma, especialmente nos casos de melasma refratário ou recorrente. Essa substância é derivada da lisina, bloqueia a conversão de plasminogênio em plasmina e assim atua nos processos de coagulação sanguínea. Pode ser administrada tanto via oral quanto tópica. Em alguns pacientes as doses orais de ácido tranexâmico promovem desconforto gastrointestinal, o que pode limitar o seu uso.
Microagulhamento, Ácido Tranexâmico e Melasma
O microagulhamento pode potencializar a permeação de ativos, uma vez que os microcanais aumentam em 80% a penetração de grandes moléculas. Além disso, o microagulhamento estimula a liberação de fatores de crescimento, como o TGF-ß, que atua no Fator de Transcrição de Tirosinase (MITF), responsável por regular a transcrição da família de genes de tirosinase. Alguns estudos clínicos e comparativos têm demonstrado que a associação de ácido tranexâmico com microagulhamento apresenta resultados mais satisfatórios na redução da hiperpigmentação em pacientes com melasma.
Estudo
Comprova:
Uso do Ácido Tranexâmico Associado com o Microagulhamento
no Melasma
Esse estudo conduzido por Xing et al. (2020) conduziram um estudo que teve como objetivo comparar a eficácia e segurança do microagulhamento com uma solução de ácido tranexâmico ou uso do ácido tranexâmico lipossomal em pacientes com melasma.
Resultados:
Conclusão:
O uso do ácido tranexâmico com microagulhamento e o ácido tranexâmico lipossomal foram efetivos e seguros no gerenciamento do melasma.
XING, X. et al. The efficacy and safety of
topical tranexamic acid (liposomal or lotion with microneedling) versus
conventional hydroquinone in the treatment of melasma. J Cosmet Dermatol. 2020
Oct 22. doi: 10.1111/jocd.13810. Online ahead of print.
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