Chung et al. (2015) conduziram um estudo que teve como objetivo avaliar a eficácia e a segurança da utilização do ácido tranexâmico tópico como adjuvante no tratamento do melasma em pacientes asiáticos. Para isso, 15 mulheres com melasma foram submetidas a 4 sessões mensais de luz intensa pulsada associadas à aplicação tópica de ácido tranexâmico a 2% em um lado da face e no outro aplicou-se veículo.
Durante o período do estudo (durante e após as sessões de luz
intensa pulsada) as participantes aplicaram cada formulação em um lado da face.
De acordo com os resultados, treze pacientes completaram o estudo sem
ocorrência de efeitos adversos sérios. Foi observada redução significativa do
MI (Índice de Melanina) e do MASI (Índice de Severidade e da Área do Melasma)
após a última de sessão de luz intensa pulsada apenas nas regiões tratadas com
ácido tranexâmico. Além disso, a aplicação tópica de ácido tranexâmico preveniu
a ocorrência de pigmentação de rebote após a sessão de luz intensa pulsada. Este estudo comprovou que o
ácido tranexâmico tópico pode ser considerado como opção segura e eficaz para
tratamento adjuvante do melasma.