A Prescrição de Óleos Essenciais na Farmácia de Manipulação

Estudos Científicos
19/abr/2024


Óleos Essenciais

 

Podem ser Utilizados com Alta Eficácia, Performance e Pouco Efeito Colateral em Seus Tratamentos e Formulações

 

Os óleos essenciais têm despertado crescente interesse tanto na comunidade científica quanto na prática clínica, especialmente no contexto da farmácia de manipulação, que vem aumentando a manipulação desses ativos. Estes são compostos voláteis extraídos de plantas, contendo uma variedade de substâncias bioativas que conferem propriedades terapêuticas, como terpenos, fenóis, aldeídos, ésteres e muitos outros, cada um com características e benefícios específicos.

 

Estudos científicos têm investigado seus efeitos antibacterianos, antifúngicos, anti-inflamatórios e antioxidantes. Por exemplo, o óleo de lavanda é conhecido por suas propriedades relaxantes e é frequentemente utilizado para aliviar o estresse e promover o sono. Já o óleo de erva doce pode auxiliar nos desconfortos digestivos como cólicas, espasmos e retenção de gases, pois apresenta propriedades digestivas, diuréticas e tônicas, auxiliando também como como inibidor de apetite.

 

Prescrição na Farmácia de Manipulação

 

Na farmácia de manipulação, os óleos essenciais podem ser prescritos de forma personalizada, atendendo às necessidades específicas de cada paciente. No entanto, é importante que a equipe de laboratório tenha conhecimento sobre suas propriedades para assegurar a qualidade e pureza do ativo, assim como as contraindicações de cada óleo, a fim de garantir uma prescrição segura e eficaz.

 

Ao usar qualquer óleo, é fundamental calcular a concentração e a dosagem para evitar reações indesejadas; além disso, é importante diluí-los em veículos adequados, como óleo vegetal, seja para aplicação na pele ou para cápsulas de ingestão oral. A farmácia também deve orientar o paciente às possíveis interações com outros medicamentos ou condições de saúde já existentes.

 

Estudo Comprova

 

O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia do Silexan, uma preparação oral em cápsulas de óleo de lavanda, com benzodiazepínicos, como o Lorazepam, no tratamento para o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) em um período de seis semanas.

 

Parâmetros Avaliados

O estudo foi realizado em adultos com TAG. A medida primária foi a mudança na Escala de Avaliação de Ansiedade de Hamilton (pontuação total HAM-A), que mede objetivamente a gravidade da ansiedade.

  


Resultados

 

Ambos os grupos (Silexan e Lorazepam) apresentaram diminuição significativa na pontuação total do HAM-A, indicando melhora nos sintomas de ansiedade. A pontuação total média do HAM-A diminuiu 11,3 ± 6,7 pontos (45%) no grupo Silexan e 11,6 ± 6,6 pontos (46%) no grupo Lorazepam.

 

Conclusão

 

O estudo concluiu que o Silexan é tão eficaz quanto o Lorazepam no tratamento de adultos com TAG. Além disso, Silexan demonstrou segurança sem efeitos sedativos ou potencial para abuso de drogas, tornando-o uma alternativa bem tolerada aos benzodiazepínicos para a melhoria da ansiedade generalizada.

Autor(a)

Equipe Técnica Consulfarma
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