Estudo
conduzido por Tonucci et al. (2015)
teve como objetivo avaliar os efeitos da administração de probióticos no
controle da glicemia, perfil lipídico, inflamação e estresse oxidativo em
pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Após 6 semanas, houve uma diminuição
nos níveis de frutosamina (-9,91 mmol/L) e a hemoglobina glicada (HbA1c) também
tendeu a diminuir (-0,67%) no grupo que recebeu probióticos. A resistina e TNF-a também
reduziram significativamente (-1,3 e -1,5 pg/mL, respectivamente) no grupo
probiótico, enquanto que a IL-10 foi reduzida apenas no grupo controle (-0,65
pg/mL). A concentração fecal de ácido acético foi aumentada em ambos os grupos
(0,58 no grupo probiótico e 0,59 no grupo controle). Houve uma diferença
significativa entre os grupos em relação às variações médias de HbA1c (+0,31 no
grupo controle vs. -0,65 no grupo
probiótico), colesterol total (+0,55 no grupo controle vs. -0,15 no grupo probiótico) e LDL-c (+0,36 no grupo controle vs. -0,20 no grupo probiótico), com
resultados mais positivos no grupo que recebeu a probioticoterapia. Após
análise dos resultados, os pesquisadores concluíram que o consumo de
probióticos melhorou o controle glicêmico em pacientes com DM2, além de diminuir
citocinas inflamatórias e aumentar a concentração de ácido acético.